quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

A energia na história da humanidade

Na época atual observa-se, em todo o mundo, uma inquietação generalizada com a energia: o bem-estar das pessoas depende, cada vez mais, de haver energia acessível; governos, engenheiros e cientistas empenham-se em encontrar fontes de energia duráveis que possam atender ao seu consumo crescente; outros alertam para a necessidade e urgência de aumentar a utilização de energia “limpa”, pois é inegável que o uso de certas fontes de energia tem provocado modificações nocivas em nosso planeta. A questão da energia constitui atualmente, portanto, uma das mais importantes que a humanidade enfrenta.

Em verdade, a energia e seu impacto no meio ambiente acompanham a humanidade desde o início de sua existência. Os humanos primitivos contavam apenas com seus músculos para sobreviver; aos poucos aprenderam a dominar o fogo e a usar a combustão da lenha, que por longos séculos constituiu a principal fonte de energia que dominavam; depois aprenderam a utilizar a energia do vento e da água e de alguns animais. Há pouco mais de duzentos anos ocorreu a grande transformação técnica e social chamada de revolução industrial, que resultou da invenção de aparelhos capazes de produzir energia com mais eficiência do que os equipamentos que existiam naquela época. Essa mudança foi possível graças à utilização intensa de novo combustível – o carvão mineral. Há uns cento e vinte anos apareceram os primeiros aparelhos apropriados para produzir energia elétrica abundante.

O aumento mundial do consumo da energia foi de aproximadamente 2,3% ao ano, a partir de meado do século 19; essa taxa, que é próxima da taxa de aumento populacional. Ela parece muito pequena, mas de fato significou que a cada trinta anos dobrou em nosso planeta o consumo de energia.

A evolução desse consumo em todo o mundo tem comprovado que, quanto maior a nossa capacidade para produzir energia, tanto maiores são as alterações que provocamos no meio ambiente.

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